SETEMBRO DIA 09... 12 HOMENS OUTRA VEZ... ATÉ 20 DE NOVEMBRO NO TUCARENA.
A telepeça de Reginald Rose recebeu uma refilmagem em 1997, também feita para a TV, com o mesmo título original. Foi dirigida por William Friedkin, o diretor de Operação França e O Exorcista. O elenco de grandes nomes tinha Jack Lemmon no papel que havia sido de Henry Fonda, George C. Scott ocupando o lugar de Lee J. Cobb, e os outros jurados foram interpretados por Armin Mueller-Stahl, James Gandolfini, Edward James Olmos e Hume Cronyn.
OS ATORES E SEUS PERSONAGENS
Brian Penido Ross – Jurado N.º 1
“É o presidente do júri, seu papel é coordenar tudo e todos. Trabalha como professor de educação física em uma escola, o que o torna apto para o papel que desempenha, tendo sempre que manter a ordem no recinto. Entre suas funções estão a de zelar para que todos estejam sempre presentes, ouçam e tenham o direito de manifestar suas opiniões. Faz a comunicação do lado interno com o lado externo da sala, que é a sala do tribunal.”
Ricardo Dantas – Jurado N.º 2
“É contador, trabalha em banco, cara tímido, muito inseguro em suas posições. Começa expondo essa insegurança, depois vai se empolgando e fazendo as alianças durante o processo de discussão. Vai ganhando um pouco mais de confiança, no final. No começo, deixa-se levar pela maioria. Tem dificuldade de colocar suas opiniões, mas aos poucos vai simpatizando com o jurado 8, o cara que começa a mudar tudo dentro daquela sala.”
Zé Carlos Machado – Jurado N.º 3
“É o mais volúvel, o mais passional. A grande dificuldade dele é justamente essa. Ele pretende ser uma pessoa equilibrada e não consegue, leva tudo para o lado pessoal. Então, o seu julgamento passa pelo crivo pessoal. Ele não consegue ficar isento porque tem um filho problemático também, e eles estão julgando um garoto problemático. Assim, por conta de seu espírito apaixonado, o conflito ganha ainda mais tensão.”
Oswaldo Mendes – Jurado N.º 4
“Ele tem um escritório de corretagem de ações, trabalha na bolsa de valores e joga bridge, um esporte que envolve muita lógica e raciocínio. É uma pessoa muito objetiva, que visa sempre aos fatos em suas análises. Também é um pouco frio nas observações e não se envolve emocionalmente no caso, o que reflete sua personalidade totalmente racional. É um dos três últimos a dar o braço a torcer, atitude que só toma quando uma dúvida razoável surge em seu interior.”
Augusto César – Jurado N.º 5
“Como nasceu no mesmo bairro do acusado, tem a mesma história de vida. Morou em cortiço a vida toda, assim como o menino acusado. Mas conseguiu ter outro tipo de vida e agora é enfermeiro em um hospital no Harley. Saiu do antro onde foi criado. Começa com pouquíssima dúvida a respeito da culpabilidade do réu, mas mesmo assim ainda vota em culpado, baseado nas evidências apresentadas. Durante a discussão, começa a passar para o outro lado. É o primeiro a mudar o voto, baseado nas discussões.”
Fernando Medeiros –(anteriormente representado por Marcelo Pacífico)Jurado N.º 6
“Um cara honesto, educado, preocupado com as pessoas, com as boas maneiras, tanto que quando os caras tratam mal o jurado número 9 (José Renato), um senhor mais velho, ele prontamente intervém e exige respeito. Fica convencido, desde o primeiro dia, de que o rapaz é culpado. Também se mostra aberto para ouvir o que o número 8 (Norival Rizzo) tem a dizer.”
Haroldo Ferrary (anteriormente representado por André Garolli) Jurado N.º 7 É uma pessoa totalmente apaixonada por beisebol. Justo neste dia decisivo do julgamento, em que o júri precisa chegar a um veredicto unânime, ele tem um jogo (“muito importante para ele”) dos Yankees versus Cleveland. Suas atenções estão focadas na partida, e ele não vê a hora de ir embora para poder ir ao jogo. Por isso, quer tomar uma decisão rápida, e realmente acredita que há uma unanimidade e que o rapaz vai ser condenado. À medida que o número 8 (Norival Rizzo) começa a levantar dúvidas, o desespero do personagem vai aumentando, pois o jogo está para começar.”
Henri Pagnoncelli – Jurado N.º 8
“É o homem que deflagra o problema no espetáculo, porque é quem dá o primeiro voto de inocente ou não culpado. O que significa que existe uma dúvida razoável para que haja uma condenação. Como ele tem dúvida, não condena. Não considera o sistema judiciário infalível e não concorda com a pena de morte. Nesse sentido, já de cara, ele é contra. Ele vai levantando questões para as pessoas, deixando as dúvidas aparecerem em cada um dos jurados.” Quando começa a ter dúvida já não pode afirmar com tanta categoria que o réu é culpado e aí a questão influencia o voto dos outros jurados.”
Oswaldo Ávila – Jurado N.º 9
Velho professor aposentado, vive com sua família. É um homem que administra bem o seu dia a dia, voltado à generosidade e preocupado com todas as condições humanas que decorrem da convivência entre as pessoas. Ele tem pena do garoto que está sendo julgado, mas seria implacável, provavelmente para condená-lo, se não despertassem nele dúvidas razoáveis sobre a culpabilidade do réu. Diante dos motivos levantados por um dos jurados, coloca-se imediatamente ao seu lado e, a partir daí, se desenrola o combate entre os jurados que acreditam ser o réu culpado e tem que ser condenado.
Riba Carlovich – Jurado N.º 10
“É o mais fascista de todos. Terá um embate direto com o personagem que faz com que todos os outros mudem de opinião. O fato da dúvida levantada faz com que se modifique a história inteira, e isso pode acontecer em qualquer período, por isso esta peça é muito atual. Trata-se de uma peça humanista. Acha que as pessoas podem mudar de opinião e, às vezes, até devem.”
Gustavo Trestine – Jurado N.º 11
Ele é um estrangeiro. Teoricamente, um judeu, deve ter participado da guerra, é uma pessoa que sofreu as agruras de um aprisionamento, de ser oprimido. A ideia é que depois da guerra ele veio para os EUA, onde tinha a esperança de ter uma vida mais livre, democrática, ter opiniões e liberdades. É um personagem que, às vezes, sofre preconceito por parte dos outros 10, e que também reafirma o tempo todo o compromisso e o orgulho de ser aceito como cidadão americano (provavelmente foi naturalizado). Muito educado, correto, certinho. Percebe que tem que lutar pela justiça.
Ivo Müller – Jurado N.º 12
“Jovem publicitário, extremamente ambicioso, que enxerga o encontro como uma reunião de trabalho. Ao contrário dos outros, não está preocupado em sair logo dali, e aproveita o tempo nesse júri para desenvolver idéias, discutir, conversar, tentar vender algum produto e até mesmo praticar o exercício da publicidade. É o cara que fica em cima do muro.”
Adriano Bedim – o guarda.
12 HOMENS E UMA SENTENÇA Reestréia dia 9 DE SETEMBRO no TUCARENA ATÉ 20 DE NOVEMBRO.
Texto – Reginald Rose.
Direção – Eduardo Tolentino.
Tradução – Ivo Barroso.
Elenco – Henri Pagnoncelli(Norival Rizzo), ZéCarlos Machado, Osvaldo Avila, Oswaldo Mendes, Gustavo Trestine, Riba Carlovich, Haroldo Ferrary, Ricardo Dantas, Brian Penido, Augusto César, Fernando Medeiros, Ivo Müller e Adriano Bedim.
Estreou 19 de novembro de 2010 no CCBB.
Reestreia para 09/09. Até 20/11 no Tucarena
Endereço:Rua Monte Alegre, 1024
Tel.: (011) 3670-8455 / (011) 3670-8462
Quando:(Sex, Sáb e Dom) Acontece sextas e sábados às 21h00 e domingos às 19h30. R$ 40,00 (sextas) e R$ 50,00 (sábados e domingos). Bilheteria: 14h00 às 20h00 (terça a quinta); a partir das 14h00 (sexta a domingo).